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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Uma lição de uma estrela


Uma única estrela no céu. Um pontinho de luz num céu tão imenso e tão escuro. É como um resto de esperança que vive dentro de cada um de nós frente há algo muito obscuro que estamos passando. Essa estrela carrega consigo uma luz tão intensa e verdadeira, de uma beleza absurda, de uma fé imensa que é necessária em todo céu escuro e noites quase nebulosas. É necessário ter esperanças em qualquer momento da vida. Mas até que ponto isso te fará bem? Até quando essa estrela vai brilhar? E se vier uma nuvem carregada de tristezas e chover sobre nós, e molhar tudo aquilo que é bonito por dentro, e estragar o que ainda sobreviveu, e inundar os sentimentos? Mesmo assim a estrela continua ali, brilhando incansavelmente, como alguém que não desiste do que quer. Mas será necessário desistir? Por que é que a estrela ainda brilha e cada vez com mais intensidade mesmo estando só? A natureza é inexplicável, assim como muitas coisas na vida. Não sabemos por que ainda temos fé numa coisa que tem tudo para não dar em nada, ou por que temos esperanças mesmo sabendo que provavelmente um dia, mais cedo ou mais tarde, a nuvem chegará até nós e a chuva pode ser de lágrimas ou de granizo e não sabemos a intensidade com que isso nos afetará. Mas estrela não pára de brilhar, não morre porque ela foi feita para durar anos, foi feita para superar qualquer céu escuro e todas as nuvens tempestivas que passarem. Sobretudo, essa estrela foi feita para lembrarmos da beleza de toda noite que brilha, as vezes, junto da Lua, e depois dá lugar ao Sol e um céu azul arrebatador, trazendo consigo nuvens brancas de paz, feitas de felicidade e algodão. O trabalho da estrela é esperar, é ceder lugar para algo mais bonito quando não lhe for mais necessário seus últimos suspiros de esperança.

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