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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Não sei uma palavra pra você

Não sei uma palavra pra você, uma palavra que te defina para mim. Às vezes raiva é a palavra mais correta, porque você me dá raiva com esse seu jeito super orgulhoso de ser, com todas as suas manias e trejeitos que eu detesto, com essa sua forma de me tratar mal querendo me tratar bem. Às vezes saudade é tudo o que eu sinto. Sinto falta de todos os dias que passamos horas e horas juntos sem ficar um segundo sem assunto, saudade de você brincar comigo e implicar com as músicas que eu ouço, com as roupas que eu uso, como meu jeito de rir e falar alto meio doida por ai. Às vezes a palavra é amor. Amor dado de graça pra alguém que não queria recebê-lo. Às vezes a palavra é a mais simples e sem duplo sentidos: sexo! A gente era apenas sexo, e só, nada mais, nunca. E às vezes a palavra é amizade, alguém que eu quero ter por perto a vida toda porque me diverte, porque não fica me protegendo do mundo e quer mesmo é que eu encare as verdades cruéis ou belas que me esperam. Eu nunca sei qual palavra usar com você, e ultimamente "nada" é a palavra. Nada de você por perto. Nada de notícias suas. Nada de sentimentos. Vazio, sem você. Ao mesmo tempo que o mundo inteiro me invade quando eu resolvo que você não é nada. Mas também é vazio quando eu te dou qualquer outra palavra, porque a gente não está, a gente foi, e acabou.
Qual palavra você gostaria de ser pra mim? Só não me diga que é silêncio, porque esse dói mais do que todas as palavras juntas.
(Sinto sua falta!)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sabe qual é o seu problema? É que assim como eu, você aceita ter parte de uma pessoa só para não perdê-la por inteiro. Mas acontece que a metade nunca é suficiente, ela nunca realmente te satisfaz.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

É no silêncio que são ditas as coisas que mais machucam.
A gente só devia dar amor para quem sabe o que fazer dele.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Eu tinha feito tantos planos. É, pois é. Não foi nada disso. Nem chegou perto.

Ele é só mais um cara, e você já teve outros caras antes

A gente acha que o cara da vez, a paixão de hoje, e talvez de sempre, é único. "Ai, ele é tão ele mesmo, no seu jeito de sentar, de usar gírias, de fazer coisas que desaprovo, nas brigas, no gosto musical." E então você percebe que ele é tão parecido com tantos outros caras que já estiveram ou ainda estão na sua vida. Ele ouve a mesma banda que aquele seu amigo ouve. Ele fala exatamente igual a um ex ficante. Ele usa até as mesmas marcas de roupa e estilo daquele seu outro amigo de longos anos. Hello, garota! Ele nunca foi único. Ele só chamou sua atenção uma vez, e você deu toda uma importância e agora tá ai, meio chorosa porque não deu certo. Mas não tinha dado antes com os outros que eram exatamente iguais a ele, e era meio óbvio que não daria de novo. Muda o gosto, abre a mente de novo, que o novo tá ai, só esperando para te encontrar.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Mundo ridículo, pensamento ridículo

"... Porque se você está solteira você tem que ir nas melhores baladas, você tem que se mostrar para a 'homarada' e não pode ficar sozinha muito tempo se não vira encalhada."

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Não minto amor

Eu nunca entendi como alguém consegue ter um relacionamento com uma pessoa nas mãos e outra no coração.
Me perguntou como determinada mulher, ou menina, ou estranha e conhecida, como ela consegue manter um relacionamento com um cara que parece ser legal, gente boa na praça, tem seus defeitos - como gostar de sertanejo, nem sempre se veste muito bem, e não é o cara mais gato da cidade, nem o mais rico, mas por que ele merece o que ela faz? Ela mente, e mente da pior maneira, porque mente sentimento - e algum de vocês ai sabem como dói sofrer desse tipo de mentira? Alguém já achou que foi amado e era só brincadeira? Como ela pode? Como ela faz? Eu juro que não entendo  como se finge sentimento com quem não se quer estar. Eu não sei construir sentimento sem ter algo em que me apoiar. Daí vem um espertinho me dizer que talvez ela o segure, ela minta para ver se descobre dentro de si algum sentimento por ele. E volto a dizer, eu não sei fazer isso. Comigo tudo sempre foi muito direto, e quero continuar sendo direta. Ou eu gosto de você, ou não gosto, simples assim.

Confesso que já tentei encontrar algum amor perdido dentro do peito por um cara que realmente gostava de mim, mas não deu certo porque eu não esquecia um antigo amor. E eu larguei do cara e continuei sozinha, sofrendo às vezes, e sofrendo muito, mas prefiro passar isso sozinha, sem colocar outros corações em perigo. Sempre preferi verdades, por mais que doam, por mais que eu vá passar mais dois ou quatros anos sofrendo com um amor que não dá certo. Não sei ser como ela. Não sou ela. E eu não minto amor.

Ela, Gabriela...

Gabriela e seus trejeitos. Gabriela e sua ânsia em sentir e não demonstrar. Gabriela e suas neuras de sempre. Gabriela e seu não-relacionamento de sempre. Simplesmente ela, Gabriela.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Camaleoa

A gente tem que saber dosar o quanto de si mesma mostra para os outros. A gente tem que saber quem é que pode ver o inteiro. A gente tem que se adaptar aos ambientes e às pessoas. A gente tem que mudar. Mas me ensinaram que eu devo ser eu acima de tudo e todos, e com isso ando cada vez mais só. Sozinha, só porque não sei brincar de mundo.

O que eu não consigo dizer mas escrevo

Eu não sei, mas eu fico muda, a garganta seca, e eu me perco nos meus pensamentos. Eu não sei dizer olhando frente a frente, cara a cara, olho no olho. Se eu pudesse escrever um e-mail, deixar inbox no Facebook, ou offline no MSN, era bem mais fácil. Não sei pronunciar as palavras que eu quero dizer. Eu até tenho uns impulsos de coragem - na verdade eu tomo eles com vodka - e chego na sua frente e tento te dizer, mas o choro me atrapalha. Eu sou chorona, não sei falar o que eu sinto, não sei brigar sem chorar. Eu sou menina. Menina boba que se apaixona. Eu sou apaixonada, gosto muito, eu sonho todas as noites com o nosso amor, eu repasso na lembrança todas as nossas coisas boas, mas eu não sei pronunciar, eu não sei mostrar esse sentimento. No fundo o que eu tenho mesmo é medo. Medo do que você sente ou não por mim. Medo de finalmente ser o que eu quero e eu enjoar como sempre, de eu acabar te perdendo como sempre. Para não sofrer depois, eu sofro antes e durante. Eu sou louca, eu sei, e você sabe, e todos os meus amigos sabem. É porque existe uma coisa em mim que me diz que se eu te disser eu te perco e eu já não posso viver sem você. Então eu me calo, engulo o amor e as palavras, e sofro, mas eu ainda tenho você, e isso já é suficiente.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Eu não sei/posso dizer

Eu não sei dizer o que eu quero e preciso dizer para quem quer e precisa ouvir. (Bloqueio)