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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Não é amor

Hoje parando para pensar e chorar um pouco no banho para aliviar a dor de gostar de alguém que gosta de mim um pouco, eu entendi várias coisas a meu respeito. Primeira coisa, gostar um pouco não é gostar muito, e eu gosto muito, muito mais do que esse pouco que ele gosta, e ai já vemos um erro.
Segunda coisa que notei, eu só gosto dele e preciso dele porque ele me dá o que ninguém nunca deu, alguma coisa que se parece com amor - mas eu e ele sabemos que não é, então eu deposito nele todas as minhas expectativas que outrora foram frustadas pelos exs, e ai surge a incrível dependência dele que eu ando sentindo esse mês que estamos longe.
O resumo geral sobre o meu amor por ele é que isso não é nem um pouco amor, mas eu queria que fosse, eu queria que viesse a ser. E eu sabia disso no meu inconciente há muito tempo, talvez desde a nossa primeira vez, e é por isso que eu ando tão desesperada em entender, em saber se vou ou se fico, em saber o que fazer depois dele, sem ele e com ele.
Mas mesmo depois de entender isso tudo, mesmo depois de saber que isso não é o melhor para mim, que ao invés de felicidade só vai me fazer chorar, e chorar muito, futuramente, eu resolvo que vou continuar como está. Talvez burrice, ou talvez seja a velha esperança pulsando em minhas veias, esperando, quem sabe, isso virar amor e ser recíproco e superar todas as minhas expectativas, como ele sempre faz.

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