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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Ele era uma droga

Ele era um droga. Não. Ele não era ruim. Ele era bom. Bom demais. Era mais que bom, por isso era uma droga. Viciava. Dava uma brisa boa, me fazia ver duendes e flores e neve dentro do meu quarto. Era uma droga porque me fazia cada dia querer usar mais um pouco. Depois de um ano completamente alucinada, eu precisa parar. Eu tinha que parar. Eu tinha que me querer de volta. Mas eu precisava da loucura que ele me causava. Eu tentei nunca mais querer aquela droga que tinha cheiro de Malbec e carinha de inocência. Eu sofri. Chorei. Entrei em crise. Tive que usufruir de outras drogas para esquecer aquele vício antigo. Foi ai que eu descobri que existem drogas melhores, com cheiros melhores e sexo melhor. Ele também é uma droga, mas quem é que não é?

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