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terça-feira, 4 de outubro de 2011

A de amigo

Não estamos bem um com o outro. Não estamos bem sozinhos. Não estamos bem com o mundo dentro de nós. Éramos tão mais íntimos, conversávamos durante horas, éramos os melhores amigos que faziam tudo ou nada juntos e morríamos de rir, o dia todo, a semana inteira, nos finais de semana, durante oito meses.
Hoje, antes de ir para a faculdade, eu senti algo estranho entre nós, com você, comigo, separados. E quando eu não te encontrei na hora certa, como de costume, eu já sabia que havia algo errado. E sabe o que me dói, amigo? Não poder te reconfortar, não poder dividir contigo a tua dor. Não porque eu não queira, mas não me cabe mais esta tarefa. E pra ser sincera, eu não consigo te ouvir falar da tua dor porque vai doer muito mais em mim, e eu vou chorar e vou sentir raiva por não conseguir manter nossa amizade. Mas me perdoa, por favor. Me perdoa por eu ser tão intensa e não saber dividir e esconder meus sentimentos. É isso. Te amo, amigo. Fica bem que eu fico também.

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